REUNIÃO DISCUTE MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO DA FEBRE AMARELA
Reunião discute medidas de enfrentamento da febre amarela
Foi realizada no dia 30 de março, na câmara de vereadores de Águas de Chapecó, uma reunião tendo como foco a febre amarela. A atividade foi conduzida pelo biólogo da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Chapecó, Cristiano Ilha. Estiveram presentes integrantes do departamento de saúde, educação municipal e estadual, sindicato dos trabalhadores rurais, presidente câmara de vereadores e prefeito.
O foco da reunião foi adotar medidas para que haja uma colaboração dos diferentes setores para orientação da população sobre primatas mortos ou debilitados, que podem indicar a presença do vírus da febre amarela na cidade. Conforme Cristiano, o Estado ainda não possui casos confirmados, mas, em contrapartida, existem poucos casos de morte de macacos notificados para que seja possível fazer os exames e comprovar a presença do vírus o que pode, segundo ele, gerar dados imprecisos.
Na ocasião foi repassado ao município um questionário que deverá ser aplicados pelos agentes de saúde para verificar a presença de macacos, tanto no perímetro urbano quanto no rural. Também foram deixados modelos informativos que deverão ser entregues para as famílias como forma de elucidar dúvidas quanto a melhor forma de proceder ao encontrar primatas mortos ou doentes.
A febre amarela é uma doença causada por um vírus chamado amarílico ou vírus da febre amarela. Essa doença pode ser de curta duração ou evoluir para formas graves podendo levar à morte. A transmissão da doença na área de mata ocorre através dos mosquitos e Haemagogus e Sabethes e na área urbana a transmissão é feita pelo mosquito Aedes aegypti.
Ainda na reunião Cristiano destacou que é comum as pessoas pensarem que a febre amarela é transmitida pelo macaco o que, segundo ele, não ocorre já que a doença não é contagiosa. Apontou também que o macaco é contaminado da mesma forma que os humanos e que assim ele atua como um alerta para a entrada do vírus no município.
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Djoni Vinicios de Moraes
Jornalista MTE 0005785/SC
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